O Papa Francisco é atualmente um
dos homens mais odiados do mundo. E quem mais o odeia não são ateus,
protestantes ou muçulmanos, mas alguns dos seus próprios seguidores. Fora da
Igreja goza de grande popularidade, afirmando-se como uma figura de uma
modéstia e uma humildade quase ostensivas. Desde o momento em que o cardeal
Jorge Bergoglio se tornou Papa em 2013, os seus gestos prenderam a atenção do
mundo: o novo Papa guiou um Fiat, transportou as próprias malas e pagou a conta
em hotéis; sobre os homossexuais, perguntou: “Quem sou eu para julgar?”, e
lavou os pés de refugiadas muçulmanas.